Que a paz e a luz esteja com todos,
Trago aqui nesse tópico uma pequena explicação sobre o desenvolvimento dos Chakras desde a formação intrauterina até a vida adulta e além. Desejo uma boa leitura.
A esperança de um futuro melhor depende de educarmos crianças livres dos traumas e agressões que atormentam tantas pessoas em tratamento nos dias atuais. Esses maus-tratos frequentemente foram praticados por pais bem-intencionados, mas ignorantes, muitos dos quais agiam em reação às próprias feridas não cicatrizadas, causadas pelas gerações anteriores e talvez repassadas pela família e pela cultura durante muitas gerações. Como os adultos de hoje passam pela difícil tarefa de curar essas feridas, é compreensível que desejem evitar a todo custo infligir aos filhos dificuldades semelhantes.
As crianças de hoje precisam de uma orientação inteligente que lhes apoie o crescimento e a integração no corpo, na mente e no espírito. Pode ser difícil encontrar modelos espirituais aplicáveis a crianças – modelos que lidem com seu desenvolvimento de forma que lhes respeite os diversos estágios da vida. As escolas educam a mente, mas reprimem a necessidade natural do corpo de correr e brincar. Em seu bem-sucedido livro "Inteligência Emocional", Daniel Goleman mostra a necessidade de educar e amadurecer as emoções antes do intelecto.
Algumas crianças cresceram totalmente refratárias à religião por terem sido obrigadas a se sentar em duros bancos de igreja ou a ler livros intelectualmente acima de sua compreensão; assim, com a idade, perderam o interesse pelas questões espirituais. Outras foram criadas ignorando completamente o corpo e, como resultado, têm problemas de saúde. Outras ainda evitam a universidade e outras empreitadas intelectualmente exigentes por terem sido convencionadas de que não possuem a inteligência necessária, quase sempre porque na infância receberam tarefas excessivas para sua idade.
O sistema de chakras, baseado nos sete centros energéticos giratórios do corpo, espelha com rigor os estágios do desenvolvimento infantil. Esse sistema mostra como os chakras se desenvolvem sequencialmente, de baixo para cima, à medida que a criança amadurece, desde o nascimento até a vida adulta. A seguir uma introdução aos chakras e seus estágios correspondentes no desenvolvimento da criança, com conselhos simples para os pais sobre como apoiar essas áreas importantes da vida infantil:
Chacka Básico
O mais importante a ser feito nesse estágio é ajudar a criança a assumir completamente o corpo. Ter contato físico frequente, abraçar, carregar no colo, acariciar e atender às suas necessidades físicas nunca é demais. O toque da mãe reafirma a fisicidade da criança. Ao abraça-las, você as ensina a se amparar. Brincar com seu bebê ajuda-o a desenvolver coordenação motora. Brincar com os pés e as mãos, dar-lhe brinquedos que ele possa segurar, brincar com ele no banho, tudo isso ajuda a estimular o desenvolvimento motor. Um ambiente adequado, seguro e confortável, com brinquedos próprios da idade, ajuda a criança a se relacionar de forma positiva com o mundo exterior.
A única fonte de segurança da criança é a ligação com o principal cuidador. É importante que durante o primeiro ano a mãe (ou o pai, se for ele quem cuida) esteja sempre presente de forma tão constante quanto possível, como uma base para a criança. Isso significa pegá-la no colo se ela chorar, abraçá-la e acariciá-la frequentemente, falar com ela, protegê-la de ruídos altos, fome, frio ou desconforto; e alimentá-la quando tiver fome, e não em obediência a um horário. Alguns pais têm dificuldade em permitir que se forme essa ligação porque sentem como uma exigência excessiva a carência natural da criança. Permitir o surgimento dessa ligação ajuda a criança a ser mais independente no futuro. A presença constante durante a primeira infância ajuda o bebê a solucionar o dilema de confiar ou não, de forma que gere esperança e segurança. A certeza da presença do genitor permite à criança relaxar e obter o progresso que precisa ocorrer, em vez de ficar tensa e excessivamente vigilante.
Se a mãe precisar trabalhar durante o primeiro ano e não puder ficar com o bebê, deixará a criança em desvantagem. Infelizmente, a condição financeira por vezes torna essa a única opção. O melhor que os pais podem fazer é providenciar a creche mais saudável possível, agindo como defensores para garantir que a criança receba os cuidados necessários. Na escolha da creche, são fatores a cuidar: que a criança seja tocada com frequência e da forma certa, seja alimentada quando sentir fome e atendida por adultos competentes num ambiente próprio para a idade dela. Também é bom passar algum tempo no local, acompanhando a criança até que ela se habitue.
Se a criança ficar numa creche informal ou com uma babá em casa, é mais provável garantir continuidade e homogeneidade de conduta. Além disso, a mãe precisa entender que, quando ela voltar para a casa à noite, a criança talvez precise de mais atenção, contato físico e vinculação mãe-filho. Isto é especialmente cansativo para as mães sem parceiro ou que trabalham fora, geralmente exaustas no final do dia. Entretanto, o tempo despendido em cuidados no primeiro ano rende dividendos no longo prazo, por formar uma criança mais tranquila e saudável, que faz menos exigências mais tarde. Um ambiente seguro gera um sentimento de segurança. É essencial haver paz no lar e proteção contra barulho forte, objetos cortantes, quedas, frio e violência de adultos ou irmãos. Lembre-se: para os bebês, o ambiente é o próprio eu. A maior influência definidora de quem eles são é aquilo que os cerca.
A alimentação em horas certas, embora conveniente para os pais, não permite à criança estabelecer os próprios ritmos, nem lhe ensinar que o mundo reagirá às necessidades dela. A amamentação se provou emocional e fisicamente mais saudável, pois o leite materno contém anticorpos importantes e a experiência da amamentação promove a ligação mãe-filho, graças à proximidade física. Porém, estudos mostraram que o estado emocional da mãe ao amamentar importa mais do que a origem do leite, se do peito ou da mamadeira. Uma mamadeira dada com amor é melhor que o peito dado com ressentimento. Para a criança formar um corpo sadio, é também essencial que a alimentação da mãe seja saudável, evitando substâncias prejudiciais que passem para o leite, como drogas e álcool. Igualmente, quando a criança começa a receber alimentos, que estes sejam saudáveis. Se você administrar com sucesso esse estágio, terá dado a seu filho uma base sólida sobre a qual encarar os muitos desafios trazidos pela vida. Ele terá uma percepção do próprio corpo e vivacidade, além do sentimento de esperança e otimismo de que o mundo pode e vai atender às suas necessidades.
Seu bebê agora estará numa fase de eclosão, começando a se separar dos pais à medida que o desenvolvimento do corpo lhe permitir se movimentar cada vez mais. Como isso o assusta, ele vai e volta, distanciando-se voltando para ver se está tudo bem. Em alguns aspectos, ele parecerá ainda mais apegado e isso é natural. É importante apoiar os dois movimentos – encorajar a separação, oferecendo-lhe oportunidades seguras de exploração, e ser calorosa e carinhosa quando ele precisar de reafirmação.
Sua criança estará explorando o mundo por meio dos sentidos. Nesse momento, essa é a sua principal forma de experimentar. É importante fornecer-lhe cores e sons, brinquedos interessantes, contato físico e prazer por meio de brincadeiras e um ambiente seguro para explorar. A voz e a atenção da mãe são o principal aspecto da experiência sensorial.
A criança agora deseja se mover. Não é hora de deixá-la no cercadinho, e se você tiver de usá-lo, que seja só por períodos curtos. Em vez disso, encontre lugares em que ele possa engatinhar e andar com segurança, uma pracinha para correr ou um pátio para brincar e aprender a usar o corpo na sua recém-descoberta alegria do movimento.
A criança está aprendendo a linguagem emocional. Se você deseja alfabetizá-la emocionalmente, é importante espelhar os sentimentos dela. Seja compreensiva aos gritos e expressões de raiva, medo, carência ou confusão. Não a rejeite ou castigue por suas emoções – ela não pode evitar senti-las. Responda com palavras para mostrar que você compreende: “Que carinha triste você fez agora!”, “Você está com medo? Quer que a mamãe segure sua mão?” Embora ainda não possa falar muito bem, ela está começando a compreender as palavras que ouve. Entenderá que aquele sentimento tem um nome e que mesmo sem linguagem ela pode comunicar a alguém o que precisa ou deseja. Esteja atenta às suas próprias necessidades e estados emocionais, assim como ao “campo” emocional da casa. As crianças captam nossa raiva e medo, ansiedade e alegria. Cuide de suas necessidades tanto quanto possível para não projetar sobre a criança inocente suas emoções mal resolvidas. Crie um ambiente positivo
Chakra Plexo Solar
Quando a criança começar a se individualizar, festeje sua independência. Tente apoiá-la em sua espontaneidade, por mais difícil que pareça, oferecendo escolhas sempre que possível. Em vez de ficar exasperada com o diálogo: “Você quer biscoitos?”, “Não!”, “Você quer flocos de milho?”, “Não!”, “Você quer aveia?”, “Não!”, pergunte: “Você quer biscoitos, flocos de milho ou aveia?”. Você também pode selecionar dois conjuntos de roupas aceitáveis e dar-lhe a oportunidade de escolher. Dê a seu filho oportunidades de ter vontade própria de forma segura e adequada.
Como o ego está em formação nesse estágio, cuide para apreciar as realizações da criança e fazê-la sentir-se aprovada. Apoie a independência dela sem rejeitá-la. Se você der à sua filha tarefas que possa executar com sucesso, ela irá adquirir autoconfiança.Quebra-cabeças e brinquedos próprios para a idade, pequenas tarefas na casa como guardar os brinquedos em uma caixa ou recolher os bichinhos de pelúcia podem ajudar a promover um sentimento básico de autoconfiança. Se ela insistir em realizar uma tarefa acima da própria capacidade, como amarrar os sapatos, ajude-a a completá-la. De forma alguma seja crítica ou sinta-se excessivamente frustrada com as tentativas desajeitadas dela para realizar coisas simples. Tenha paciência. No longo prazo, vai valer a pena.
Quando estiver pronto para aprender a usar o banheiro, seu filho lhe dará o sinal. Talvez mostre curiosidade pelo vaso sanitário e pelas atividades dos adultos no banheiro. Talvez avise quando estiver molhado ou se rebele quando você lhe puser fraldas. Ele vai permanecer seco por períodos mais longos. Antes dos 18 meses até 2 anos a criança não tem controle sobre os músculos do esfíncter. Pode ser que só ela consiga dormir a noite toda sem fralda depois dos 3 anos. Se você esperar pelo momento certo, ela se orgulhará desse novo comportamento adulto, em vez de entrar num infrutífero choque de vontades. Recompensar um bom comportamento é mais produtivo que punir os erros, o que só gera humilhação. Invente prêmios que possam ser dados como reforço, acompanhados de abraços, aplausos e elogios verbais.
Ao apoiar autonomia e a vontade de seu filho, evidentemente você não pode abrir mão de todo o controle. É preciso que haja limites apropriados, firmemente estabelecidos. Seu filho pode não entender uma argumentação sofisticada, mas pode compreender simples declarações de causa e efeito como: “O cachorro morde! Não pegue nele!” Punições severas, além de humilhantes, ensinam um comportamento agressivo. Negar o seu amor prejudica o terceiro e o quarto chakras e estimula na criança sentimentos de insegurança e necessidade de aprovação. Em vez disso, tente levar a atenção da criança para algo mais adequado. Se você lhe tirar da boca o controle remoto, não grite quando ela chorar. Dê-lhe outro objeto para segurar. Retire-a de situações perigosas. Limites estabelecidos com firmeza e coerência durantes curtos períodos (como o isolamento no próprio quarto por alguns minutos) podem ser mais eficazes que manifestações de raiva ou de frieza. Nessa fase, as crianças são muito sensíveis à aprovação dos pais. Quando necessário, critique o comportamento, e não a criança.
Chakra Cardíaco
Nessa idade, as crianças estão aprendendo regras sociais por identificação e imitação. A identificação com o papel paternal permite que as crianças sintam que os pais estão presentes mesmo quando fisicamente distantes. Isso significa que seu filho internalizará o comportamento dos pais como parte de si mesmo. Se você for irritada e agressiva, irá ensinar-lhe a ser irritado e agressivo no relacionamento com você mesmo e com os demais. Quando ele for se tornando mais ciente das relações em torno, mostre-lhe modelos equilibrados e amorosos para observar e dos quais participar.
A identificação com os pais no papel deles também dará à criança um critério de comportamento moral. Explique-lhe por que você age ou deixa de agir de determinada forma: “Vamos levar uns biscoitos para a Sra. 'Tal' porque ela está sozinha e vai ficar mais alegre”, “Está vendo como o nenê gosta, quando você ri para ele?”, “Não coma doce antes do jantar, porque assim não sobra espaço para a comida que faz a gente ficar forte”. Além disso, saiba que também está modelando o comportamento de gênero. Tenha cuidado para não apoiar visões excessivamente sexista ou limitadas sobre a conduta de homens e mulheres. Trate filhos e filhas com a mesma afeição, responsabilidade e respeito. Mostre a eles uma ampla faixa de comportamento aceitáveis. Deixe sua filha observar modelos de mulheres fortes. Deixe seu filho saber que não perderá a masculinidade se mostrar sentimentos mais suaves.
A criança está tentando compreender de que modo suas descobertas se encaixam com todo o resto. Quanto mais você puder explicar essas relações, mais segura ela se sentirá. “Vamos guardar o quebra-cabeça para não perder as peças.” “Colocamos gasolina no carro para ele nos levar aonde queremos ir, do mesmo jeito que a comida nos dá energia para fazer as coisas.” “A mamãe precisa trabalhar para ganhar dinheiro e comprar comida.” A rotina pode ser muito importante e, se houver alguma quebra, explique o motivo: “Hoje não podemos ir à pracinha porque a tia Mary vem nos visitar.”
Agora seu filho pode se relacionar com crianças de mesma idade, sob supervisão. Procure reuni-lo com outras crianças se ele ainda não estiver na escola. Se estiver, pergunte sobre as crianças com que ele interage. Encontre oportunidades para promover as amizades fora da escola.
Chakra Laríngeo
Agora que a criança já tem domínio da linguagem, ajude-a a usá-la. Tenha com ela longas discussões sobre a natureza do mundo. Estimule-a a fazer perguntas e dedique tempo às respostas. Faça perguntas sobre assuntos de que ela possa falar: ela mesma, seus sentimentos e seus amigos. Seja uma ouvinte atenta. Nesse período, é enorme a aprendizagem cognitiva. A escola é o principal espaço de aprendizagem e aumento da autoconfiança. Mostre interesse pelos estudos de seus filhos. Ajude-os com o dever de casa. Faça perguntas, forneça informações adicionais, partilhe com eles o que você sabe. Envolva-se com os projetos da escola, dê exemplos de bons hábitos de estudo e recompense o bom desempenho.
O sucesso é o maior motivador do desenvolvimento da competência. Dê a seus filhos oportunidades de expressão criativas e laboriosa: materiais de desenho e pintura, instrumentos musicais, trabalhos manuais, aulas de dança. Dê exemplo do processo de pensamento criativo procurando novas formas de fazer coisas, mesmo em algo tão prosaico quanto servir a mesa. Ensine o uso das ferramentas. Estimule a criatividade com livros e filmes, concertos e peças teatrais. Quando seu filho lhe apresentar alguma criação, ainda que não seja um borrão, mostre seu apreço. Isso ensinará a ela o valor daquilo que criou, fortalecendo-lhe a identidade criativa. Mostre o desenho aos demais; exponha na porta da geladeira; convide a vovó para assistir à peça da escola.
Leve seus filhos a lugares novos. Uma visita ao museu, às feiras de rua ou ao jardim zoológico, uma viagem de férias, um acampamento nas montanhas. Deixe que se exponham às distintas maneiras de viver promovendo a expansão de seus horizontes.
Chakra Frontal
Seu adolescente agora está buscando a própria identidade. Não é o momento para controlar detalhes que não causam prejuízo direto: os cabelos, as roupas ou atividades inócuas como ouvir música. Respeite-lhe as expressões de individualidade. Estimule-o a pensar por iniciativa própria e faça perguntas, de preferência incentive-o a dar respostas. Em vez de lhe dizer o que você fazia na idade dele, pergunte-lhe o que ele diria ao filho, se o tivesse. Antes de fixar a identidade adulta, ele passará por muitas mudanças de papéis. Não se preocupe com os que lhe desagradam – a oposição firme só reforça a probabilidade de maior duração dos papéis.
Deixe seus filhos terem mais das próprias vidas. Estimule neles modos de ganhar o próprio dinheiro e assumir responsabilidade sobre mais aspectos pessoais, como comprar roupas, ter o próprio meio de transporte, criar atividades. Deixe que cometam alguns erros. Se sentirem que são dignos de crédito, provavelmente terão um comportamento mais responsável.
Os adolescentes devem, porém, ter uma percepção clara e congruente dos limites. Agora que eles têm idade para raciocinar de forma sofisticada, é importante informá-los da lógica por trás desses limites, até mesmo deixando que sugiram alternativas.
Chakra Coronário
O sétimo chakra na verdade é moldado durante a infância. Quando realmente chegarem ao estágio do sétimo chakra, seus filhos estarão por conta própria, e será mínima a influência dos pais sobre eles. Mas eis alguns princípios gerais para colocar em prática preventivamente:
Pergunte, não informe. Se sua casa for lugar seguro para questionar e discutir valores, a criança perderá a pensar por si. Se aprender a elaborar os próprios problemas, com ajuda, sabendo que há várias respostas para uma situação, terá uma mentalidade mais aberta. Envolvê-la em discussões intelectuais e pedir-lhe opinião vai fazê-la sentir que seus processos mentais são valorizados.
A espiritualidade não deve ser imposta à criança. Você poderá instituí-la melhor adotando uma conduta consciente e compartilhando o que puder quando houver interesse. Além de expor a criança à sua religião, você pode tornar a espiritualidade dela ainda mais sólida se lhe der alguma noção de outras religiões. Explique por que a família escolheu a religião que você pratica. Deixe a criança pesquisar outras culturas e estilos de prática religiosa. Se a dos pais for a melhor para ela, voltará por conta própria, com um envolvimento mais sólido porque teve escolha. Se optar por outra que considere mais satisfatória, será por uma escolha consciente, e não por um ato de rebelião.
Aprender é o modo de alimentar o sétimo chakra e atualizar nosso sistema operacional. Apoie a aprendizagem de todas as formas que puder, seja uma universidade pública, em cursos de fim de semana, numa viagem ao Himalaia ou uma atividade de estudo autodidata. Ensine seu filho a descobrir lições na experiência. Pergunte-lhe o que está aprendendo com diferentes atividades.
Quando chegar a hora de seu jovem adulto sair de casa, apoie e festeje a independência dele. Não é bom se agarrar aos filhos nem empurrá-los porta afora. Quando os pais abrem mão do controle e do apego, o jovem naturalmente gravita em direção ao próprio mundo.
Enquanto as crianças evoluem de uma chakra para o próximo, não superam de imediato as necessidades do chakra anterior. Pela vida inteira os filhos precisam de afeto físico, e não só nas fases do primeiro e segundo chakras. Para efeito de autoestima, elas precisam de aprovação contínua. Precisam que você fale com elas, se ocupe delas e as inclua nas decisões e atividades da família. Nada justifica os pais infligirem aos filhos atividade sexual, dor física ou críticas humilhantes. Se isso ocorrer, procure ajuda imediata para si, por intermédio de grupos de apoio aos pais ou terapias. Quebre esse ciclo e não propague o abuso. As crianças precisam de amor e atenção, de tempo e aprovação. Necessitam de encorajamento e não de desestímulo. Deve fazer parte da sociedade adulta e precisam da própria individualidade para reformar a sociedade, para torná-la mais harmoniosa em relação ao corpo, à alma e ao espírito. As crianças são os seres sagrados do futuro, são a esperança da humanidade.
FONTE DO TEXTO:
LIVRO: Rodas da Vida,
AUTORA Anodea Judith, Editora Nova Era
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